Quais as Consequências da Desidratação para o Sistema Cardiovascular?

Consequências da Desidratação. Muito associada a épocas quentes, a desidratação é uma condição comum originada pela pouca ingestão de água, principalmente a longo prazo, levando o paciente a desenvolver riscos como perturbações renais, digestivas, cardíacas, mentais e também vasculares.

Sonolência excessiva, sede, boca seca, diminuição da produção de urina, prisão de ventre, pele seca ou ressecada, tonturas, dores de cabeça e vertigens são alguns dos principais sintomas que uma pessoa desidratada pode apresentar. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as consequências da desidratação para o sistema cardiovascular.

A Desidratação

A desidratação é um problema potencialmente grave que ocorre não só devido a um baixo nível de água no organismo humano, mas também pela baixa concentração de sais minerais que impedem a realização das funções normais do corpo.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a desidratação não é uma condição que ocorre apenas em estações mais quentes, principalmente quando estão associadas a outros problemas de saúde como diarreia por exemplo, uma condição que pode afetar pessoas de todas as faixas etárias.

Causas e Sintomas

A desidratação é basicamente causada pela dificuldade de repor água e sais minerais no organismo de forma adequada, ou seja, qualquer condição que gere a perda desses componentes pode levar a quadros de desidratação.

Diarreia, febre, vômito e transpiração excessiva são as principais causas da desidratação, além disso, pessoas que apresentam esses quadros podem relatar dores de cabeça, sede excessiva, sonolência, ausência ou pequena produção lacrimal, boca seca, fraqueza, cansaço, tontura, aumento da frequência cardíaca, olhos fundos e em casos mais graves queda da pressão arterial, crises convulsivas e até mesmo a falência de órgãos.

Consequências da Desidratação para o Sistema Cardiovascular

Quando não temos a quantidade adequada de água no organismo, podemos ver o reflexo nos nossos níveis sanguíneos. A baixa ingestão de água pode causar uma diminuição sanguínea, interferindo diretamente em seu fluxo e na oxigenação dos órgãos e tecidos corporais.

Quando deixamos de ingerir a quantidade diária recomendada de 2l de água, nosso sangue tende a ficar mais espesso e viscoso, dificultando assim a circulação normal pelo sistema circulatório e desencadeando em problemas vasculares e cardiovasculares como por exemplo:

• Tromboembolismo venoso;
• Trombose venosa profunda;
• Disfunções mecânicas do coração;
• Hipertensão;
• Doença coronariana;
• Insuficiência cardíaca.

Evitando a Desidratação

Parece óbvio que para evitar quadros de desidratação a pessoa precisa se hidratar durante o dia. No entanto, nem sempre beber água é uma tarefa fácil. Muitas pessoas costumam esquecer ou até mesmo não gostam de ingerir o líquido.

Por isso, para evitar a desidratação e combater as doenças vasculares que podem decorrer desses quadros, é preciso manter hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos regulares e a incorporação de água ao longo do dia, não necessariamente como estamos acostumados a ver:

• Utilizar pedras de gelo em bebidas;
• Consumir frutas ricas em água como por exemplo melancia, laranja e tangerina;
• Ingerir mais água de coco ou outros sucos naturais;
• Incorporar ao longo do dia águas saborizadas ou aromatizadas;
• Preferir a ingestão de leite desnatado.

A mudança desses pequenos hábitos no dia-a-dia pode ajudar a manter os níveis de água adequados no corpo, porém só eles não são suficientes para prevenir quadros de desidratação.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

• NIH
• The Heart Foundation