O que é Claudicação Intermitente dos Membros Inferiores?

Claudicação Intermitente. Dores após realizar algum esforço físico, mesmo coisas simples do dia-a-dia, que se tornam mais frequentes e incapacitantes com o passar do tempo, precisam de atenção. Considerada por muitos como uma doença, a claudicação na realidade se trata do sintoma de um grupo de doenças vasculares.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o que é claudicação dos membros inferiores e como é realizado seu tratamento.

Claudicação Intermitente dos Membros Inferiores

Claudicação é o nome dado a dor que ocorre nos membros inferiores devido a má circulação do sangue que sai do coração em direção aos braços e pernas por meio de artérias.

Geralmente, este sintoma é percebido quando o fluxo do sangue em repouso é normal, mas há uma insuficiência na irrigação dos músculos e tecidos durante a realização de esforços físicos, como caminhar, derivados de alguma obstrução no interior das artérias.

Sintomas da Claudicação Intermitente dos Membros Inferiores

Quando a insuficiência de fluxo sanguíneo é percebida pelos músculos e tecidos dos membros inferiores, eles mandam sinais como dor, desconforto, queimação na panturrilha, coxa, quadril ou nádegas e cãibras que costumam durar alguns minutos.

Com o passar dos anos, alguns pacientes podem perceber a piora deste sintoma, fazendo até mesmo com que eles tenham que parar qualquer esforço que estejam fazendo por não aguentar de dor. Sabe-se que até 20% das pessoas que apresentam esse sinal e não buscam ajuda médica podem necessitar de procedimentos como a amputação do membro.

Causas da Claudicação Intermitente dos Membros Inferiores

Na grande maioria das vezes, a claudicação está relacionada a quadros de doença arterial periférica, caracterizada pela dificuldade que o sangue tem em chegar nas extremidades corporais. Chamada popularmente de Má circulação, a DAP é responsável por afetar mais de 15% da população acima de 70 anos.

Outras condições que podem desencadear a claudicação de membros inferiores são a aterosclerose, insuficiência venosa crônica, trombose venosa profunda, doenças musculoesqueléticas e neuropatias periféricas.

Fatores de Risco

Existem alguns fatores de risco que podem levar uma pessoa a desenvolver a claudicação intermitente, entre eles podemos citar:

  • Histórico familiar de aterosclerose;
  • Histórico familiar de claudicação;
  • Ter mais de 60 anos de idade;
  • Altos níveis de colesterol;
  • Ser do sexo masculino;
  • Hipertensão;
  • Tabagismo;
  • Obesidade,
  • Diabetes.

Diagnosticando a Claudicação

Por ser uma condição intermitente, o diagnóstico da claudicação não é uma coisa simples. Por isso, na maioria das vezes o diagnóstico só vem com a progressão da condição. Manter seus check ups vasculares em dia é uma das formas de tratar a condição ainda no começo.

Seu médico angiologista de confiança poderá solicitar que sua pressão arterial dos pés seja aferida para então compará-la à pressão do braço. A divergência desses valores pode ser um indicativo da condição.

Com o diagnóstico prévio em mãos, o paciente deverá passar por um ultrassom Doppler a fim de obter imagens detalhadas da situação das veias e artérias para que o médico responsável possa analisá-las.

Além desse exame, pode ser necessário a realização de uma Angiotomografia para detectar lesões mais altas.

O Tratamento

Após um diagnóstico positivo para claudicação intermitente dos membros inferiores o médico indicará o melhor meio de tratamento para o seu quadro. Em geral, a mudança no estilo de vida pode ser o primeiro passo a ser tomado.

Parar de fumar, praticar atividades físicas regulares e manter uma dieta equilibrada são fundamentais para manter a saúde do sistema vascular e consequentemente diminuir a probabilidade de desenvolver condições que provoquem a claudicação.

Fora isso, o uso de medicamentos para melhorar o fluxo sanguíneo, prevenir/diminuir a coagulação do sangue e procedimentos como a angioplastia e a cirurgia vascular convencional podem ser indicados de acordo com cada caso. Para mais informações consulte seu médico angiologista de confiança.

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