Colocação de Stent. Muitos pacientes que buscam ajuda de um cirurgião vascular têm dúvidas quando uma abordagem com stent é indicada. Em alguns casos, mas a condição pode ser resolvida sem seu auxílio.
Afinal de contas, quando é necessário colocar um stent? Continue a leitura deste artigo para conhecer melhor o procedimento e suas indicações.
O Que É um Stent
Stents são pequenos dispositivos, geralmente feitos de metal ou ligas metálicas, tubulares que se expandem. Eles são inseridos no interior de canais, ductos ou vasos sanguíneos presentes no organismo para prevenir ou até mesmo corrigir algum tipo de estreitamento ao longo da via. No caso das artérias, mais precisamente, o stent desempenha um importante papel de evitar que ocorra algum entupimento na região.
A utilização do stent ocorre quando é preciso reverter diminuições significativas do diâmetro arterial desencadeados pelo depósito de substâncias como o cálcio e colesterol, restabelecendo um bom fluxo sanguíneo.
Onde É Utilizado
Existem diferentes tipos de stents que podem ser utilizados em diferentes partes do corpo, eles devem ser escolhidos por seu médico de confiança levando em consideração suas especificidades e o caso clínico em geral.
Apesar da utilização ser mais comum em artérias como as carótidas, coronárias e ilíacas, os stents podem ser colocados em ductos biliares, veias centrais, cólon, esôfago, ureteres e traqueia.
Tipos de Stent
De modo geral, podemos dizer que existem dois tipos de stents, os farmacológicos e os não farmacológicos. Veja a seguir a diferença entre eles:
- Stent farmacológico – Consiste em um implante capaz de liberar fármacos na corrente sanguínea de forma progressiva. Com isso, nota-se uma diminuição de acúmulo de novas placas de gordura ao longo do vaso.
- Stent não-farmacológico – Consiste em um implante que tem como objetivo expandir as paredes dos vasos, mantendo-os abertos para que o fluxo sanguíneo possa ser regulado.
Colocação de Stent – Quando é Indicada
O método de colocação de stent é indicado para pacientes que apresentem doença coronariana com entupimento ou lesões obstrutivas de mais de 70%. Além deles, é comum que médicos optem pela colocação do stent para tratamento de doenças cardíacas, por exemplo para reparar fissuras na aorta a fim de reformá-la.
O uso da prótese pode ser contraindicado caso os vasos sejam muito pequenos, a localização do estreitamento seja próximo a uma bifurcação ou as lesões sejam muito extensas.
Como O Stent Funciona
A colocação de um stent é realizada pelo cirurgião. Apesar de ser um método invasivo, é considerado menos agressivo do que a revascularização da região, possibilitando que o paciente possa receber alta médica em aproximadamente 24h.
Durante o procedimento, o stent fechado é colocado por meio de uma artéria periférica (da perna ou braço) e guiado até o local de destino. Ao ser colocado na posição desejada, a prótese é inflada por meio de um balão interno que expande as paredes do vaso, restabelecendo o fluxo sanguíneo imediatamente.
Os Riscos
Assim como em outros procedimentos, a angioplastia pode oferecer alguns riscos à saúde do paciente, mesmo que mínimos. As taxas de sucesso do procedimento estão entre 90 e 95%, no entanto, algumas complicações como embolia, oclusão do stent entre outras.
Caso o paciente desenvolva estreitamentos das áreas mesmo com a presença dos stents, poderá ser indicada a colocação de um novo stent, dentro daquele que já está no organismo.
